sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Soneto da Paixão

Coração o qual esqueci de amar
Que em silencioso choro gritou aos ventos
Por um amor celeste sem sofrimentos
Para abarcar nessa orla que vai além-mar

Coração de sonhos e crenças ao mar
A guiar teu moribundo aos relentos
Para os oceanos de navios desfeitos
Aos cantos dos poetas que lutam ao amar

Paixão a deusas olimpicas eternas
Que em suas curvas meu coração se perde
Seus labios o poder apreciar

Coração ao vinho de acareciar
Acarecie minha deusa e não pede
A benção moderna que reprimen-nas


Armando T. Sato

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